terça-feira, 26 de novembro de 2024

O CAOS DO TRANSPORTE COLETIVO EM NATAL: UMA REALIDADE QUE PERSISTE

Foto: Internet

O transporte coletivo tem sido um tema recorrente nas discussões públicas, principalmente quando se fala em soluções para a mobilidade urbana. Contudo, apesar das promessas de melhorias, a situação ainda parece se arrastar sem grandes avanços, deixando os usuários reféns de um sistema precário e ineficiente. Em diversas gestões municipais, muitos líderes do executivo demonstraram "boa vontade" em resolver o caos instalado, mas pouco foi feito de fato para melhorar a qualidade do transporte "público".

🎯LICITAÇÕES E FALTA DE AÇÃO
Um dos maiores entraves que contribuem para a manutenção desse quadro é a morosidade da licitação pública, que até hoje não conseguiu sair do papel. Embora tenha havido tentativas de melhorar a prestação dos serviços, as empresas de transporte coletivo continuam operando sob a mesma lógica, sem grandes mudanças na qualidade do serviço ofertado. Nesse contexto, a falta de fiscalização eficaz e a ausência de medidas drásticas por parte das autoridades competentes acabam permitindo que as empresas sigam funcionando de forma não tão eficiente.

🎯LINHAS DE ÔNIBUS CORTADAS: UM RETROCESSO
Outro fator que tem impactado diretamente a vida dos usuários é a retirada de várias linhas de ônibus, que atendiam itinerários essenciais para o deslocamento da população. A decisão de cortar essas linhas foi tomada pelas empresas com o consentimento da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (STTU), e, como resultado, muitos moradores têm enfrentado dificuldades adicionais para se deslocar pela cidade. Essa medida, claramente, prejudica a mobilidade e faz com que muitas pessoas se vejam obrigadas a percorrer longas distâncias a pé ou buscar alternativas mais caras para chegar aos seus destinos.

🎯FALTA DE DISCIPLINA E RESPEITO NO TRANSPORTE "PÚBLICO"
A situação dentro dos ônibus também merece destaque. Diariamente, é possível observar passageiros obstruindo a entrada de outros, especialmente na parte dianteira do veículo, dificultando o embarque de quem ainda está fora do ônibus. Isso ocorre principalmente porque alguns motoristas não tomam providências para direcionar os usuários à parte traseira do veículo, deixando as áreas mais próximas à porta da frente congestionadas. Essa falta de disciplina tem um impacto direto na mobilidade das pessoas, especialmente das mais idosas ou portadoras de necessidades especiais, que já enfrentam grandes dificuldades para se locomover.

🎯LOTAÇÃO MÁXIMA E O DESCASO COM OS USUÁRIOS
Em horários de pico, a lotação dos ônibus chega ao seu limite, deixando muitos passageiros sem espaço e em condições desconfortáveis. O que agrava ainda mais a situação é a atitude de alguns motoristas, que se recusam a abrir as portas automáticas para o desembarque dos passageiros quando o veículo atinge sua lotação máxima. Algo simples como essa ação, que deveria ser feita automaticamente para facilitar a descida, acaba se tornando um obstáculo diário para quem precisa descer do ônibus rapidamente, principalmente em pontos movimentados.

🎯O 156 DA STTU: UM CANAL DE COMUNICAÇÃO QUE NÃO FUNCIONA
O número 156 da STTU, que deveria servir como canal para reclamações e como termômetro para avaliar a percepção dos usuários sobre a qualidade do transporte coletivo, também é um exemplo claro de ineficiência. Esse canal deveria ser a principal ferramenta de feedback da população, possibilitando a comunicação direta entre os cidadãos e a gestão municipal. No entanto, muitos usuários relatam que o número raramente funciona de maneira eficaz, deixando a população sem um meio real de manifestar suas queixas e reivindicações.

🎯O CAMINHO PARA A MELHORIA
Embora o panorama do transporte coletivo em muitas cidades ainda seja sombrio, algumas mudanças são necessárias e urgentes. Investir na modernização das frotas, garantir um maior número de linhas e itinerários, melhorar a fiscalização e responsabilizar as empresas de transporte coletivo são medidas fundamentais. Além disso, é crucial que os órgãos responsáveis pela gestão do trânsito e transporte se mostrem mais comprometidos em oferecer soluções concretas para o problema. Sem ações efetivas, o transporte coletivo continuará a ser um reflexo da falta de planejamento e da negligência para com as necessidades da população

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