sábado, 4 de dezembro de 2021

A CADA ANO EVANGÉLICOS VEM GANHANDO MAIS REPRESENTATIVIDADE ELEITORAL

Foto: Otacílio Alves

Com um crescimento significativo nos últimos dez anos, quase dobrou a quantidade de evangélicos no Rio Grande do Norte, segundo dados do CENSO de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento foi de 96,9% da população evangélica potiguar.

No início da década passada, havia no Estado 247.755 evangélicos. Pastores e fiéis das diversas denominações viram esse número crescer para 487.948. Uma conquista de 240.193 novos fiéis.

Entre as igrejas evangélicas que mais cresceram, está a Assembleia de Deus. Atualmente, presente nos 167 municípios do Estado.

O número de fiéis que a igreja conseguiu agregar foi maior que o da Igreja Católica, 91.221.

Esses números mesmo não sendo tão precisos, refletem um parâmetro que norteiam as tomadas de decisões, principalmente para as instituições que tem interesse em monitorar o segmento, bem como, para os pretensos candidatos a cargos eletivos.

Outro dado interessante é de que o Rio Grande do Norte, ocupa o 19º lugar, no ranking dos estados com mais pentecostais, representando 11,34% a nível nacional;

Já se tratando de capitais com mais pentecostais, Natal ocupa o 15º lugar no ranking nacional, representando 12,18%.

Não é de hoje que os evangélicos são seduzidos eleitoralmente, diga-se de passagem, quando a saudosa governadora Wilma de Faria, como uma visionária, reconhecendo a densidade eleitoral desse segmento, em abril de 2002, renunciou à prefeitura para disputar o governo do estado, e convidou para compor chapa como vice-governador, Antônio Jácome. Na ocasião foi eleita com 820 541 votos, correspondentes a 61,05% dos votos válidos.

Sabendo da sua liderança junto ao segmento, se Jácome conseguiu agregar como vice de Wilma, ao certo não se sabe. Afinal, Wilma já tinha a preferência da população potiguar pelas excelentes gestões a favor de Natal. Mas como uma boa articuladora, Wilma escolheu de forma estratégica o seu vice.

Naquela ocasião, Jácome era um dos nomes político mais influente no seguimento, e sempre estabeleceu uma boa relação com a sua liderança eclesiástica, principalmente por ser pastor de uma das maiores instituições religiosas do Estado.

Outra articulação que se desenha atualmente é no plano nacional, onde alguns supostos candidatos à presidente vislumbram compor chapa, sendo o candidato à vice, do segmento evangélico.

Quem conhece sabe que é notório, que candidatos com postura mais conservadora agrade integrantes desse segmento, pois, os discursos são sempre pautados na família, nos bons costumes e posturas de subserviência aos “sistemas/ideologias”.

Diante dos dilemas vividos pela sociedade, nunca se viu as instituições religiosas participarem de forma tão assídua dos processos eleitorais.

Acreditamos que seja por “adotarem” candidaturas que se aproximem e defendam os “preceitos bíblicos”, alguns dos líderes dessas instituições, tem receio de que nomes com ideologias contrárias aos seus dogmas religiosos contrariem suas crenças e princípios.


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