Há pouco menos de 1 ano para as eleições de 2022, onde o cidadão elegerá os novos deputados estaduais, federais, senador, governador e presidente, num momento em que a sociedade a cada dia tem percebido o quanto a política faz parte do nosso dia-dia, tanto com relação as soluções que possam ser produzidas, quanto aos problemas que possam ser gerados.
Com isso aumenta ainda mais a responsabilidade da classe política, em dá respostas significativa, que a sociedade tanto espera.
E por falar em eleições, o segmento evangélico será bastante disputado conforme já evidenciado em matéria publicada nesse mesmo blog https://blogotacilioalves.blogspot.com/2021/12/a-cada-ano-evangelicos-vem-ganhando.html.
Evidenciamos com base em dados, o potencial contingencial dos evangélicos no processo eleitoral, usando como referência uma das principais instituições evangélicas do Estado, a Assembleia de Deus (IEADERN). Por isso fizemos uma breve análise com relação a alguns nomes arrolados no segmento.
🎯 OS JÁCOMES TERÃO QUE SE ARRISCAREM.
Quando direcionamos o olhar para o Rio Grande do Norte, identificamos que além do Grupo Jácome que atualmente consiste em dois nomes que ocupam mandatos, um na Câmara Municipal com Eriko Jácome e outro na Assembleia Legislativa com Jacó Jácome. Também temos o Grupo Dickson com o Deputado Estadual Albert Dickson, a Deputada Federal Carla Dickson e a Vereadora Margarete Régia, e a mais nova figura política no segmento, a vereadora Camila Araújo.
Jácome que é o “pai” do primeiro grupo citado, por todo o seu histórico, e esses mandatos serem frutos da sua articulação, mesmo sem mandato. Jácome ainda tem remanescente dentro do segmento evangélico, e tendo sido fundamental em decisões importantes junto à própria instituição.
Mas, o seu enfraquecimento seu deu pelo passo ousado que vislumbrou na eleição de 2018, quando tentou uma vaga para o senado, ficando em 5º colocado, obtendo 307.399 votos, número que representou 10,57% dos votos válidos.
Em uma eleição que teve um fator surpresa, a votação do Capitão Styvenson Valentim (Podemos) com pouco menos de 750 mil votos, acompanhado da Senadora Zenaide Maia (PROS) que obteve mais de 660 mil votos.
O resultado foi tão improvável que nem Geraldo Melo e muito menos Garibaldi, esse último mesmo sendo tão tarimbado, também não conseguiu se eleger.
A quem afirme que as análises no grupo Jácome são constantes, pois, o que se sabe é de que Antônio Jácome poderá ser o candidato a Estadual, justamente pra garantir a vaga que é de Jacó, e Jacó seria o nome a federal.
Resta saber se essa casadinha se concretizará, e se realmente Jacó terá capital eleitoral para federal, tendo em vista que assumiu vaga do ex-deputado Sandro Pimentel, após decisão do TSE. Na ocasião Jacó obteve 26.864 votos.
Claro que cada eleição é uma história, é como jogo de futebol onde nem sempre o óbvio acontece, nem sempre o favorito vence. Porém, de acordo com os números da eleição passada, o deputado federal eleito menos votado foi Fábio Farias (PSD), com 70.350 votos.
🎯 OS DICKSON’S TENTARÃO MANTER OS MANDATOS
O grupo político que teoricamente encontra-se confortável para as eleições de 2022, é o dos Dickson’s, esse grupo que hoje ocupa a mesma sequencia de cargos que outrora ocupavam os Jácomes, quando Jácome era federal, Jacó estadual e Eriko vereador.
Mas na política a roda não para de girar, e os que mandam hoje, amanhã podem está sendo mandados.
Nesse grupo o mentor político é o deputado estadual Albert Dickson, inclusive foi eleito hoje, (14) o parlamentar do ano de 2021. Escolhido por 29 dos 41 jornalistas que cobrem o parlamento estadual.
Albert que na última eleição fez casadinha com a esposa Carla Dickson, que havia ficado na suplência quando obteve 60.590 votos, o que representou 3,76% dos votos válidos, assumindo o mandato após a ida do Deputado Federal Fábio Farias para o Ministério das Comunicações do Governo Federal.
Já na Eleição passada Albert articulou e conseguiu eleger a irmã Margarete Régia, sendo eleita com 2.291 votos.
É natural que Albert que obteve 31.698 voto na eleição passada, tente renovar seu mandato a Assembleia e Carla renove seu mandato, desta vez sendo eleita de forma direta.
Principalmente pelo fato de que Carla Dickson tem feito uso do mandato de deputada federal para atrair vários recursos para Natal, fruto de emendas encartadas pela parlamentar. Isso com certeza tende a fortalece-la politicamente, se bem explorado, é claro.
O ponto a favor dos Dickson’s é que eles além de desenvolver ações junto ao segmento, apoiando diversas instituições ofertando estrutura para realização de eventos evangélicos, também conseguem penetrar principalmente em comunidades periféricas, devido à política assistencialista por meio de consultas e cirurgias oftalmológicas, além de outras formas.
🎯 CAMILA DE NATAL PRA BRASÍLIA
A mais nova entrante a explorar politicamente o segmento é a vereadora Camila Araújo, ela que iniciou o seu primeiro mandato como vereadora de Natal, “comprando briga” em defesa da causa coletiva, onde intensificou sua atuação no combate aos preços abusivo da gasolina praticado pelos postos de combustíveis.
Em seguida liderou a luta pela formulação de políticas públicas e fortalecimento dos Conselhos Tutelares tanto em Natal, como no interior do estado, uma atitude bem pensada, não só pelo fato da mesma ter forte relação com a causa, mas por ser uma categoria que agrega politicamente. Levando em consideração a possibilidade de que a maioria desses conselheiros já tenham seu viés político/ideológico.
Mas nas últimas semanas, Camila tem intensificado sua agenda no interior do Estado, onde tem participado de forma assídua das atividades da instituição evangélica na qual é membra, também apoiando iniciativa das mesmas.
Camila que na formulação da sua equipe, priorizou nomes com influencia e forte penetração no segmento evangélico, equipe essa que tem o “dedo” do seu esposo Manoel Eduardo, considerado o estrategista do mandato.
Eleita com 2.447 votos, desses 1.044 foram votos obtidos no seu bairro de origem, subtende-se que 1.403 votos podem ter sido conquistados junto ao segmento e a terceiros de outras comunidades.
Tem quem considere que a pré-candidatura de Camila a Câmara Federal é muito prematura, e que ela deveria fazer uso do seu primeiro mandato de vereadora para produzir mais por Natal.
O grupo Camila Araújo aparentemente pensa diferente, e estimula a parlamentar diante do cenário político, motivado pela distância dos atuais deputados federais “versus” os anseios da população. Seu grupo acredita que o nome de Camila é um boa opção para o povo do RN, o Estado precisa de nomes que atraiam mais recursos federais durante os 4 anos de mandato.
🎯 A IGREJA NO CONTEXTO POLÍTICO
É certo, que por mais que entenda que é importante ter representantes evangélicos nas casas legislativas, que visem manter erguida a bandeira da família tradicional, bons costumes e garantias a fé cristã, o Pastor Martim, presidente da Assembleia de Deus no RN (IEADERN), como homem prudente e comedido que é, jamais expressará publicamente sua opinião com relação a qualquer uma dessas candidaturas, diferente do que foi noticiado por um dos blog’s local conforme a seguir: https://www.blogdocyrillo.com.br/2021/12/clorisa-linhares-recebe-bencao-do.html, do qual noticiou que a pré-candidata ao Governo do Estado pelo partido Brasil, Clorisa Linhaes havia recebido a benção de Martim. Claro que benção é apenas uma figura de linguagem, no contexto que o mesmo possa está inserido.
O que se sabe é que o Pastor Martin mesmo tendo laços antigos com Jácome, jamais tomaria partido em prol de candidatura específica, tendo em vista que por ele ser presidente, seu apoio tende a ser plural.
🎯 VAMOS AOS NÚMEROS
Ao fazermos um confronto dos números com base em eleições passadas mais recentes, levando em consideração o cargo em disputa:
Identificamos que no ano de 2018, Jácome foi candidato ao senado e obteve 307.399, e Jacó foi candidato a deputado estadual, obtendo 26.864, e na eleição passada em 2020, Eriko Jácome foi candidato a vereador obtendo 3.040. No total o grupo Jácome tem um peso eleitoral de 337,303 votos.
Em outro cenário usamos o número de votos de Jácome na eleição em que foi candidato a deputado federal, para parâmetro com o grupo Dickson's.
Em 2014, Jácome foi candidato a deputado federal e obteve 71.555, levando em consideração os mesmos números de Jacó e de Érico, o peso eleitoral do grupo Jácome cai de 337,303, para 101,459.
Quando analisamos os números de 2018, identificamos que Albert Dickson foi candidato a deputado estadual, obtendo 31.698, e Carla Dickson foi candidata a Deputada Federal obtendo 60.590, e em 2020 Margarete Régia foi candidata à vereadora, obtendo 2.291. No total o grupo Dickson tem um peso eleitoral de 94.579 votos. Dentro do mesmo contexto em disputa, o grupo Jácome tem maioria de 6.880 votos.
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